Maílson da Nóbrega: Reforma tributária: o caso dos serviços
Deputado Aguinaldo Ribeiro , relator da reforma tributária O Brasil poderia ter o melhor sistema de tributação do consumo do mundo se aproveitasse a experiência da implementação do imposto sobre o valor agregado dos últimos setenta anos, que ampliou a eficiência, a competividade e o potencial de crescimento. O IVA, criado na França em 1954, é adotado atualmente em 174 nações.
Com o tempo, o ISS se transformou em fonte de privilégios para empresas de serviços e para as classes abastadas, que pagam apenas 5% sobre serviços de educação, saúde e lazer. Os pobres pagam 18% sobre sua cesta de consumo A reforma tornou-se alvo de críticas. Grupos de interesse se formaram para contestar o aumento sobre os serviços, como se fosse uma deliberação com esse objetivo. Apela-se para a emoção. Como tributar mais a educação e saúde?
Poder-se-ia criar uma transição, digamos de dez anos, até que a alíquota atual migrasse para a que vai prevalecer, provavelmente de 25%, que também será aplicada na tributação do consumo das classes menos favorecidas.
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