A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) solicitou às autoridades brasileiras acesso a uma lista secreta elaborada pelo governo dos Estados Unidos com os nomes de 1.500 russos considerados personae non gratae pela Casa Branca. A lista incluiria espiões a serviço da administração de Vladimir Putin. No entanto, o documento nunca chegou à Abin.
A Agência Brasileira de Inteligência ( Abin ) pediu a autoridades brasileiras que compartilhassem com ela uma lista secreta elaborada pelo governo dos Estados Unidos com os nomes de 1.500 russos fichados pelas forças policiais americanas e considerados personae non gratae pela Casa Branca. No documento estariam espiões a serviço da administração de Vladimir Putin . Segundo interlocutores da agência, o documento nunca chegou a ela.
A ideia era checar, por exemplo, se na listagem havia referências a Sergei Vladimirovich Cherkasov, preso no Brasil por uso de documento falso, mas investigado também por acusações como espionagem, lavagem de dinheiro e corrupção. O acesso à lista de potenciais espiões russos detectados pela inteligência americana ganha relevo porque os Estados Unidos chegaram a encaminhar ao Brasil um pedido de extradição do mesmo Cherkasov, aumentando entre investigadores a suspeita de que ele, de fato, integrava o documento pedido pela Abin
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