Por Yuliia Dysa e Olena HarmashKiev (Reuters) - Parlamentares ucranianos aprovaram nesta terça-feira uma lei que prevê a proibição das atividades de um ramo da Igreja Ortodoxa ligado à Rússia, abrindo caminho para uma ruptura histórica com uma...
Kiev - Parlamentares ucranianos aprovaram nesta terça-feira uma lei que prevê a proibição das atividades de um ramo da Igreja Ortodoxa ligado à Rússia, abrindo caminho para uma ruptura histórica com uma instituição que o governo ucraniano acusa de cumplicidade na invasão da Ucrânia pelas forças russas.
O projeto de lei aprovado por 265 parlamentares proíbe a Igreja Ortodoxa Russa em território ucraniano e diz que uma comissão do governo montará uma lista de organizações"afiliadas" cujas atividades não são permitidas. Espera-se que a lista vise especificamente a IOU. Historicamente, a IOU fazia parte da Igreja Ortodoxa Russa, mas começou a se distanciar de Moscou após a invasão de fevereiro de 2022.Autoridades ucranianas contestam essa alegação e abriram dezenas de processos criminais, incluindo acusações de traição, contra dezenas de seus clérigos. Pelo menos um deles foi enviado à Rússia como parte de uma troca de prisioneiros.
"A Igreja Ortodoxa Ucraniana continuará a viver como uma igreja verdadeira, reconhecida pela grande maioria dos fiéis ucranianos praticantes e igrejas do mundo", disse, à emissora Hromadske TV.
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