Declarações e propostas do republicano sugerem endurecimento de restrições à imigração e agenda mais isolacionista na diplomacia e protecionista no comércio exterior.
Os candidatos de cada partido só serão oficializados no meio do ano. Mas, caso as projeções atuais se confirmem, a eleição de 5 de novembro será uma repetição do pleito de 2020, colocando o
Agora, porém, muitos desses servidores e políticos já deixaram o poder, e a Suprema Corte tem hoje uma composição mais conservadora, graças a três juízes nomeados pelo próprio Trump. Caso volte à Casa Branca, Trump deverá reavaliar alguns dos compromissos militares do país. Muitos analistas descrevem seu estilo diplomático como "transacional", no qual ganham mais peso questões comerciais ou sua relação pessoal com determinados líderes.
Quando era presidente, ele ameaçou retirar os Estados Unidos da Otan, criticando aliados europeus por não investirem o suficiente em suas próprias defesas e dependerem excessivamente da ajuda americana. Agora, há o temor de que decida levar a ideia adiante. Os Estados Unidos já enviaram mais de US$ 75 bilhões em ajuda militar, financeira e humanitária desde fevereiro de 2022, quando forças russas invadiram a Ucrânia. Vários republicanos no Congresso têm se oposto ao envio de mais dinheiro.
As deportações poderiam atingir pessoas que vivem no país há décadas e até mesmo imigrantes legais que "abrigam simpatias jihadistas". Trump planeja usar uma lei do século 18 para deportar sumariamente suspeitos de pertencerem a cartéis de narcotraficantes ou gangues criminosas e também quer ampliar o uso de "remoção acelerada", que permite deportações mais rápidas, sem o processo normal de audiências e recursos.
Stephen Miller, que foi responsável por algumas das políticas de imigração no governo Trump e deve ter papel importante em um eventual novo mandato, disse ao jornal The New York Times que o republicano usará "o vasto arsenal de poderes federais para implementar a mais espetacular repressão à migração".
Trump diz que as medidas têm o objetivo de fortalecer a indústria nacional, gerar mais empregos, especialmente para trabalhadores sem diploma universitário, aumentar a renda das famílias e aumentar as receitas do governo. "Avançamos nessa direção e penso que, até certo ponto, ambos os partidos empurraram os Estados Unidos para uma direção mais protecionista", afirma Hanson. "E creio que vamos ver respostas ."Biden manteve as tarifas impostas por Trump à China e adotou novas restrições, entre elas a proibição de exportação de certas tecnologias com aplicações militares.
Com o status rebaixado, produtos chineses poderiam ser sujeitos a tarifas de até 60%. Segundo o Conselho Empresarial EUA-China, a revogação do status chinês teria impacto na economia americana, resultando na perda de mais de 700 mil empregos e US$ 1,6 trilhão nos Estados Unidos em cinco anos.
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