Reinaldo Azevedo: Lira discursa em favor da reforma e manda recado a Bolsonaro, o derrotado
A PEC precisava de 308 votos, número largamente superado nas duas votações: 382 e 375, respectivamente. Tanto quanto a relação de Lira com a área política do Planalto não chega a ser harmoniosa, é evidente que ele e o ministro Fernando Haddad formam uma boa parceria. O governo, insista-se, mobilizou-se em favor da proposta. Sem Lira, no entanto, tudo teria sido muito mais difícil — talvez impossível.
"O candidato que apoiei nas eleições perdeu a eleição presidencial. Deixemos as urnas de lado e voltemos nossos olhos para o povo brasileiro. Reforma tributária não será na boca de ninguém joguete político. Reforma tributária não é instrumento de barganha política. Reforma tributária não é batalha político-partidária. Reforma tributária não é pauta de governo.
Renovo aqui, com a confiança que eu sei que tenho e deposito, renovo aqui o meu apelo aos amigos e amigas para que enfrentemos esse desafio de forma altiva, soberana, tecnicamente, debatendo os pontos, procurando aperfeiçoá-los.
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