O correspondente de segurança da BBC conversa com atual e ex-funcionários da inteligência ocidental para entender qual o real poder da máquina de inteligência chinesa.
Há anos as agências de espionagem ocidentais têm falado da necessidade de voltar o foco para a China. Esta semana, o chefe da agência de inteligência GCHQ do Reino Unido descreveu esse como um "desafio que define a época".
O Ocidente - os EUA e seus aliados - estão determinados a combater e a reduzir essa atuação. Mas altos funcionários temem que o Ocidente não tenha levado o desafio da China a sério o suficiente e tenha ficado para trás em termos de inteligência, tornando-se assim mais vulnerável à espionagem de Pequim - e ambos os lados sob o risco de um erro de cálculo que pode ser catastrófico.
À medida que Pequim ganhou mais espaço no cenário mundial durante a década de 2000, o pensamento dos formuladores de políticas e funcionários de segurança ocidentais - e o foco dos serviços de inteligência - foi dominado pela chamada guerra contra o terror e intervenções militares no Afeganistão e no Iraque.
"Eles não queriam relatar isso por medo de que colocasse em risco sua posição nos mercados da China", diz ele. Isso requer entregar crescimento econômico. E, assim, os espiões da China veem a aquisição da tecnologia ocidental como um dos principais requisitos de segurança nacional. Estávamos em outubro passado na Califórnia, onde ele participava da primeira aparição pública dos chefes de segurança dos chamados Cinco Olhos - a aliança de compartilhamento de inteligência composta pelos EUA, Reino Unido, Austrália, Canadá e Nova Zelândia.
"As pessoas podem não saber que estão de fato se correspondendo com um funcionário de inteligência de outro país - mas acabam por perceber que estão passando informações que colocam em risco o futuro de sua própria empresa", me disse o chefe do MI5, Ken McCallum, no encontro da Califórnia. Na verdade, os primeiros incidentes cibernéticos direcionados aos sistemas do governo do Reino Unido no início dos anos 2000 não vieram da Rússia, mas da China e visavam coletar informações sobre dissidentes estrangeiros, como grupos tibetanos e uigures.A Asio diz que começou a detectar atividades a partir de cerca de 2016, que incluem a promoção de candidatos nas eleições.
A natureza ampla da vigilância dentro do país, graças ao reconhecimento facial e ao rastreamento digital, torna o modelo tradicional de inteligência humana - encontrar agentes cara a cara - quase impossível. Há também tensões crescentes no Mar do Sul da China, onde uma escalada acidental pode levar ao confronto.
United States Latest News, United States Headlines
Similar News:You can also read news stories similar to this one that we have collected from other news sources.
Quais são os desafios das bibliotecas nos dias de hoje e qual é seu futuro?Os tradicionais espaços estão deixando de ser meros acervos de livros físicos e muitas vezes se transformando em centros culturais
Read more »
Descubra qual é seu propósito de vida a partir do Meio do Céu no mapa astralNotícias e Entretenimento em um só lugar. Todo o conteúdo dos programas Band, Band Esportes, Band News, Últimas Notícias e Muito Mais. Acesse Agora!
Read more »
Mitos e verdades: Qual o jeito certo de carregar o celular?Usar enquanto carrega, deixar chegar a 0%, dar carga durante a noite; descubra o que é recomendado ou não
Read more »
Corpo de Apolinho será velado na sede do Flamengo, clube pelo qual torcia e foi treinadorVelório do jornalista Washington Rodrigues será na sede social do clube, na Gávea
Read more »
Justiça suspende trâmite de texto no qual Guarulhos adere a URAE da SabespA Justiça determinou nesta quarta (15) a suspensão do trâmite de um projeto de lei em discussão na Câmara Municipal de Guarulhos (SP).
Read more »
Por que a Rússia quer conquistar Kharkiv e qual sua importância para a Ucrânia?Presidente Volodymyr Zelensky cancelou agenda internacional após ataques do Exército russo
Read more »