Munição é proibida em mais de 110 países por seu alto poder de destruição g1
Uma unidade de bomba de fragmentação contendo mais de 600 submunições. Artefato foi lançado por avião de guerra israelenses durante a guerra de 34 dias Hezbollah-israelense, Líbano, quinta-feira, 9 de novembro de 2006. — Foto: AP Photo/Mohammed Zaatari
De acordo com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, as bombas de fragmentação são armas compostas por uma caixa que se abre no ar e espalha inúmeras submunições explosivas ou sub-bombas. A grande preocupação é que a maior parte das submunições deveria explodir no momento do impacto. Porém, um alto número de submunições falha e não explode. E, então, as submunições não detonadas explodem quando manuseadas ou deslocadas, representando um grave perigo aos civis. Essas munições menores podem ficar adormecidas, e são capazes de serem detonadas muitos anos após o fim do conflito.
“O Brasil deve reconhecer que munições cluster são armas proibidas que nunca devem ser fabricadas, enviadas ou usadas devido aos danos que causam a civis”, criticou, na época, Steve Goose, diretor da divisão de armas da Human Rights Watch e presidente da Coalizão Contra Munições Cluster, uma coalizão internacional de grupos que trabalham para erradicar as munições cluster.
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