Debate promovido pela Globo foi o último antes do primeiro turno
eleiçãoSem plateia e dividido em quatro blocos, o debate soava repetitivo. Ao invés das propostas, em boa parte dos embates os candidatos ‘invocaram’ figuras políticas como o ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, o Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente Jair Bolsonaro . Temas como a Operação Lava Jato e a a suspensão da candidatura de Rodrigo Amorim também foram citados pelos políticos.
Seguindo Amorim, o atual prefeito do Rio também escolheu trazer outras figuras políticas em sua resposta. “Eu me lembro, em 2018, a eleição contra quatro candidatos, incluindo Witzel e Garotinho. Todos me acusavam de ser sócio do . Sabe o que aconteceu? Todos os quatro, inclusive o Witzel, foram presos”, afirmou, se referindo à eleição para governador em que perdeu, no segundo turno, para Wilson Witzel.
“Não tenho padrinho político. Minha liderança política se chama Jair Bolsonaro”, sublinhou Ramagem. Citando sua carreira como delegado, o candidato do PL ainda defendeu segurança como atribuição da prefeitura e criticou o aliado ao fazer um contraponto com a gestão de Paes. “Quando a gente pergunta sobre um compromisso, eles só respondem ataque. Não se deixe guiar pelo medo, o primeiro turno é o voto da convicção. Voto na mudança”, argumentou Tarcísio, criticando a estratégia de “voto útil” em Paes para evitar um possível segundo turno com Alexandre Ramagem.
O prefeito citou a criação de supercentros de saúde e clínicas da família na cidade do Rio, mas aproveitou para alfinetar a gestão Crivella, de quem recebeu a prefeitura. “Não conseguimos fazer o plano de cargos e salários pela maneira como encontrei a prefeitura, mas vamos cuidar disso no próximo governo”, prometeu.
Queiroz continuou defendendo uma posição central entre “candidatos da esquerda e da direita”, em suas palavras. A estratégia de se colocar como opção lúcida entre dois extremos se seguiu durante todo o debate.A tensão se seguiu no terceiro bloco do debate, em um embate protagonizado por Marcelo Queiroz e Eduardo Paes ao abordarem o tema educação. “Ninguém deveria chamar Marcelo Queiroz para ser secretário”, disse o atual prefeito.
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