Caso do rompimento da barragem de Brumadinho ainda está sendo julgado após 5 anos da tragédia
O ex-presidente da Vale, Fábio Schvartsman, recebeu habeas corpus em julgamento sobre rompimento da barragem de Brumadinho, que aconteceu em 2019. A Justiça Federal concluiu o processo nesta quarta-feira, suspendendo a ação criminal contra o empresário. Ainda cabe recurso da decisão.
A decisão não se estende aos outros quinze réus envolvidos nas ações penais, que continuam respondendo a acusação de crimes de homicídio qualificado e de crimes ambientais.No dia em que a barragem do Córrego do Feijão se rompeu, Tatiane Menezes, que morava a 200 quilômetros da mina, ouviu pela televisão que o problema poderia atingir uma região muito maior do que Brumadinho.
— A gente sabia que teria proporção muito grande, mas não imaginava que os rejeitos chegariam a mais de 200 quilômetros, aqui em Pompéu. Nunca pensei que afetaria tanto a minha vida — afirma Menezes, que viu a cor do rio mudar no trecho do assentamento depois de 45 dias do rompimento. — Vieram fechando o rio, colocando placas de interdição. Foi quando caiu a ficha da gravidade.
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