Nos últimos meses, a Bahia vive um acirramento da violência com o conflito de facções criminosas pelo controle de territórios do tráfico de drogas ilegais. Por outro lado, a polícia baiana se tornou a mais violenta do país no ano passado
Na ação, cinco pessoas - entre elas, o policial federal Lucas Caribé - morreram em um tiroteio. Dois agentes também ficaram feridos. Nos dias seguintes, outros cinco suspeitos de participarem do primeiro tiroteio foram mortos em confrontos com policiais, segundo a Secretaria da Segurança Pública.
Como em todo o país, o número de homicídios na Bahia está caindo depois de duas décadas em crescimento. Em 2017, por exemplo, o ano mais violento da história do país, a Bahia registrou 7,4 mil das 65,6 mil mortes violentas no Brasil. Porém, mesmo com uma diminuição gradual, os dados da violência de 2022 colocam o Estado em uma situação preocupante por vários fatores.
Em resumo, eles apontam que, para além da dinâmica de disputa de território pelas facções, os principais gargalos são a violência policial e a escolha pelo confronto bélico como principal política de segurança pública nos governos do PT, o que acaba tendo como maior vítima a população negra. "Os governos petistas não mudaram a lógica carlista de enxergar a letalidade como critério de eficiência da polícia. Ao invés de investir em inteligência, em melhorar a capacidade de investigação e resolução de crimes da Polícia Civil, essas gestões investiram em agrupamentos de elite da PM que têm o confronto armado como prioridade", diz Vida.
Samuel Vida conta que a fala de Rui Costa o convenceu a deixar o partido."Rui Costa foi aplaudido por policiais, pois muitos na corporação viram que o governador concordava com esse tipo de ação, que tem como maiores vítimas jovens negros e periféricos", diz o acadêmico. Segundo especialistas, o aumento da violência na região também está associado à chegada de grandes facções, como o PCC e o Comando Vermelho. Até então, a Bahia nunca teve uma facção hegemônica - e sim grupos menores.
"A criminalidade anda de bonde, enquanto na viatura estão dois policiais com armamento inferior. Esse é o policial que vai enfrentar . Aumentam as mortes de bandidos, mas também de policiais. O policial também pode sair ferido, sequelado, com problemas psicológicos", afirma o PM, que já foi expulso da corporação por liderar greves, mas depois acabou reintegrado.
Há alguns meses, o militante, que morava na comunidade Solar do Unhão, no centro de Salvador, precisou deixar sua casa depois de denunciar abusos de policiais contra jovens do bairro. Temia sofrer represálias.
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