A estratégia da Casa Rosada é reforçar que os atos de violência não têm relação com o drama econômico a se abater sobre o país
O governo de Alberto Fernández adotava uma postura cautelosa, mas aos poucos passou a atribuir ao ultradireitista, candidato à Presidência da Argentina, responsabilidade por episódios de saques a supermercados e lojas nos últimos dias. O primeiro turno da eleição está marcado para 22 de outubro.
Já nesta quarta, a porta-voz da Presidência, Gabriela Cerruti, se referiu diretamente ao candidato “libertário”. De acordo com ela, “não se trata de nada espontâneo”, mas de uma “operação armada”, com eventos “organizados a partir de grupos de WhatsApp, todos ligados ao [partido], de Javier Milei, dizendo que há saques para gerar desestabilização, incerteza e agir contra a democracia”.
Em entrevista a uma rádio nesta quarta, o chanceler Santiago Cafiero mencionou, além de Milei, a candidata macrista, sob o argumento de que ambos tentam “construir uma narrativa” para irritar ainda mais cidadãos revoltados, com objetivos eleitorais. Uma estratégia do governo federal é sustentar que os atos de violência não têm relação com o drama econômico a se abater sobre a Argentina, mas estão ligados a uma tentativa de desestabilizar o país. É uma forma de blindar o ministro da Economia e candidato governista à Presidência,. Enquanto isso, aliados de Milei já acionaram a Justiça contra Gabriela Cerruti, mas o caso ainda não começou a tramitar.
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