Para integrante do colegiado, divergências entre comando da estatal e ministro de Minas e Energia são prejudiciais ao país e, se governo não separar questões técnicas e políticas, tendência é ter uma crise atrás da outra
Para integrante do colegiado, divergências entre comando da estatal e ministro de Minas e Energia são prejudiciais ao país e, se governo não separar questões técnicas e políticas, tendência é ter uma crise atrás da outraO advogado catarinense Marcelo Gasparino, de 53 anos, passa boa parte do tempo enfurnado nos bastidores das maiores guerras empresariais envolvendo o governo, mas não como integrante da gestão petista.
Se o governo não consegue separar as questões política, técnica e econômica, a tendência é ter crise atrás de crise. A Petrobras teve sete presidentes nos últimos sete anos. E dos quatro que acompanhei, o atual é o que mais conhece o negócio, o que tem o diálogo aberto com conselheiros e permite que você tenha segurança de participar das decisões, mesmo sabendo que em muitas vai ser vencido.
O presidente Lula vem cobrando que a Petrobras e a Vale, na qual o senhor também é conselheiro, “obedeçam a função social”, pensem no povo, etc. O presidente não está falando disso. O que ele diz é que a empresa é um monopólio mineral e precisa prestar contas ao Brasil e “pensar no povo”.
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