Foco da comissão de inquérito deve ficar centralizado em Mauro Cid, Anderson Torres e Silvinei Vasques
; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, em cuja residência foi encontrado o rascunho de um documento que sugeria um golpe de Estado; e o ex-chefe da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasques, preso e investigado por supostamente aparelhar a corporação para dificultar, com operações em rodovias, que eleitores da região Nordeste votassem no segundo turno da disputa presidencial.
A ideia da CPMI é escrutinar dados confidenciais do ex-ministro da Justiça, cujo sigilo telemático já chegou às mãos dos parlamentares e, em um cenário hipotético, poderia mostrar o trajeto da minuta do golpe que ele armazenava em casa.
No acervo referente a Silvinei Vasques, a hipótese de trabalho da comissão de inquérito é que empresas específicas possam ter sido usadas em uma triangulação para remunerar o ex-policial, que fechou contratos controversos para a compra de veículos da PRF e é próximo de um personagem que participou da invasão do Capitólio americano em janeiro de 2021.