Relator acusa ex-GSI de prestar falso testemunho à comissão; votação do documento ficou para a próxima semana
apresentou o seu relatório final da CPI do MST na manhã desta quinta-feira, 21, em que pede o indiciamento de onze pessoas. A votação do documento foi adiada para a próxima semana, após o deputado Nilto Tatto pedir vista.,, e do líder da Frente Nacional de Luta Campo e Cidade , José Rainha Jr., além de membros do MST e assessores parlamentares.
Salles afirma que o general GDias mentiu ao dizer à CPI que não teve acesso aos relatórios da Abin sobre o movimento sem-terra. “Logo, não resta dúvida de que, mesmo podendo manter-se calado, por força da decisão doque lhe foi concedida, o depoente optou por mentir sob juramento de dizer a verdade à CPI, e como tal deve ser requerido o seu indiciamento por crime de falso testemunho”, diz o relatório.
O nome do deputado Valmir Assunção que também estaria no texto, mas ficou de fora após um acordo com parlamentares petistas, que colocaram a retirada como condição para dar votos favoráveis ao parecer. O relatório foi elaborado após quatro meses de funcionamento da comissão. Salles cogitou pedir a prorrogação dos trabalhos, mas desistiu por falta de apoio.
No documento, Salles chama os movimentos sociais de “facções” que aparelharam o Ministério do Desenvolvimento Agrário e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária . “Tais grupos, ao adotarem práticas ilegais e abusivas, muito mais se assemelham as facções criminosas do tráfico de drogas, constituindo verdadeiras facções sem-terra.