Hoje em 1,91%, Ministério da Previdência quer reduzir a taxa para 1,84% ao mês. Decisão será tomada pelo Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS)
O ministro Carlos Lupi, da Previdência, que tenta reduzir os juros do empréstimo consignado — Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo
Lideradas pela Federação Brasileira de Bancos , as instituições financeiras querem que o limite atual seja congelado até a próxima reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central, que decide a Selic , hoje em 12,75% ao ano. A próxima reunião do Copom está marcada para 31 de outubro.O plano do ministro da Previdência, Carlos Lupi, é reduzir os juros do consignado no compasso da Selic.
A Febraban fez esse recorte porque, em janeiro deste ano, a margem consignável caiu de 35% para 30% do salário. No Rio, a queda foi de 21%. Segundo os bancos, a modalidade retomou ao patamar de 2018.
Após o primeiro corte da Selic, o teto do consignado baixou para 1,91% a partir de agosto. O setor alega que o corte pretendido por Lupi vai além da redução de 0,5 ponto percentual da Selic . Neste caso, a redução seria de 0,04 ponto percentual, abaixo do pretendido por Lupi, de 0,07 ponto percentual, caso o limite caia para 1,84% ao mês.
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