Comandante da UPP do Vidigal disse que chegou até o acusado após informações de morador. Acusado não apresentou resistência à prisão, mas demonstrou intenção de fugir
O comandante da UPP do Vidigal, Capitão André Ponteiro, contou que com a repercussão do crime, o Comando das UPPs determinou que todas as unidades monitorassem uma possível movimentação do suspeito em suas respectivas áreas. Ele disse que, a partir daí, criou uma rede de colabores, com a participação de moradores e comerciantes locais, que se comunicavam com a UPP de diferentes formas, incluindo menagens em grupo de whatsapp.
— Recebemos a informação de que ele teria sido visto num determinado hostel da comunidade. A pessoa só não sabia informar em que andar ou apartamento. Mandamos uma equipe lá, vasculhamos tudo, com autorização do proprietário, e o encontramos numa suíte. Ele não resistiu, demos voz de prisão e conduzimos para a delegacia — contou o comandante da UPP.
Ele disse que Bruno não apresentou resistência, mas demonstrou que tinha intenção de fugir, já que estava arrumado e de mala prontas quando a polícia chegou. O comandante da UPP disse que provavelmente o acusado evitava circular pela comunidade, o que explica ter permanecido vários dias no local sem ser reconhecido.
— A UPP do Vidigal existe há quase 11 anos e detém o controle de aproximadamente 70% da comunidade. O total onde ele estava era uma área totalmente verde, de total patrulhamento da Polícia Militar. Não tem possibilidade nenhuma de confronto, onde nós o pegamos— explicou o capitão André.Segundo a delegada Elen Souto, Bruno circulou pelos bairros de Ipanema e Leblon, na Zona Sul da capital, e também em Mesquita, na Baixada Fluminense.
A partir da coleta de informações de que ele estaria na comunidade, uma operação foi deflagrada nesta quinta-feira com ajuda de agentes da UPP do Vidgal e da 14ª DP do Leblon. Ainda de acordo com as investigações, Bruno estaria tendo ajuda para se manter no local e pagava suas despesas com o dinheiro obtido com a venda de uma casa.
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