O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao TCU (Tribunal de Contas da União), Lucas Furtado, protocolou na tarde desta sexta-feira (18) representação para que o tribunal responsabilize o ex-ajudante de ordens Mauro Cid e 'toda a cadeia d
"Há no caso, a meu ver, possível desvio de conduta, haja vista que ninguém é obrigado cumprir ordens ilegais, quiçá eivadas de vícios que tipificam condutas criminais", diz o documento. No requerimento, Furtado solicita o envio da representação para o Ministério Público Federal, que avaliará se é o caso de abertura de investigação penal contra o militar.
O procurador lembra que a CPMI do 8 de janeiro tem analisado e-mails do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, negociando um relógio da marca Rolex recebido em uma viagem oficial. Cid foi preso em 3 de maio por suspeita de adulterar o próprio cartão de vacinação e de parentes, além do cartão de Bolsonaro.
"O fato de o ex-mandatário apenas cumprir ordens não é o problema. Pelo contrário, realça o dever de obediência imposta ao servidor sobre o acatamento às ordens legais de seus superiores e sua fiel execução", ponderou. "Porém, tal entendimento só faz sentido qual analisado sob o viés da legalidade! E não quando configurados atos ilícitos tipificados criminalmente como a averiguação de possível esquema de rachadinha dentro do Palácio do Planalto, tentativas de recuperação de joias trazidas ilegalmente para o país e adulteração do ex-presidente e sua filha, tal como ocorrido com o sr. Mauro Cid", concluiu.
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