No livro 'O Bom da Idade', David Levitin desmistifica ideias e preconceitos sobre o avançar dos anos e reúne conselhos para um cérebro longevo. Leia trecho
O poeta Dylan Thomas escreveu que não devíamos ingressar de forma mansa na noite suave, que a velhice devia arder e se inflamar ao final do dia. Mais jovem, quando li esse poema, essas palavras me soaram vazias. Para mim, a velhice eram apenas debilidade: o declínio do corpo, da mente e mesmo do espírito.Eu via meu avô sofrer dores e achaques.
Entre as várias vantagens da velhice, eles têm menos medo de calamidades porque já enfrentaram algumas no passado e conseguiram superá-las. Sabem que podem contar com a resiliência, tanto a própria quanto a do outro. Ao mesmo tempo, aceitam bem a ideia de que podem morrer logo. Isso não quer dizer que queiram morrer, mas que não temem a morte. Viveram de forma plena e tratam cada novo dia como propício para novas experiências.