Após quase quatro anos da ação que matou nove jovens, fórum inicia audiências que podem levar PMs a júri popular
Nesta terça-feira 25, Quirino depôs na primeira audiência de instrução sobre o caso. Ao todo, o juiz Ricardo Augusto Ramos, do Fórum Criminal da Barra Funda, deve ouvir 25 testemunhas de acusação contra os policiais militares nos próximos meses. O dia também foiDenys saiu na noite de 31 de novembro de 2019 para se divertir no tradicional baile funk da DZ7.
Do outro lado, a corporação indica que o uso da força só aconteceu diante de tiros disparados por dois rapazes que estavam em uma motocicleta. Ao final do depoimento, o PM argumenta que as vítimas foram pisoteadas no meio do tumulto e que a equipe só reagiu, pois além dois tiros, foi atacada com garrafas e outros utensílios. Em relatório, a Corregedoria da PM também sustentou legítima defesa na ação dos policiais.As versões sobre o episódio contestam os argumentos da PM.
pela Comissão Especial de Paraisópolis. A entidade acompanha o caso com as famílias, promove articulações e define ações prioritárias para a resolução na Justiça.– outros 19 oficiais foram inocentados sob a justificativa de que não era possível individualizar as condutas.sargento Joao Carlos Messias Mironsoldado Marcos Vinicius da Silva Costa;soldado Luís Henrique dos Santos Quero;soldado Anderson da Silva Gustavo.
Apenas depois de todos as oitivas é que o juiz deve determinar se os PM’s vão ou não a júri popular. À época, o governo de São Paulo chegou a pagar uma indenização às famílias — de valor não divulgado -, mas não há um apoio permanente.
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